ENQUANTO Marwan Al´Shehhi e o chefe do comando de Al Qaeda, seu primo Mohammed Atta, com doze de seus cúmplices se infiltravam no sul da Flórida e começavam seu treinamento para o fatídico 11 de setembro, a alguns quilômetros daí, nos escritórios da Segunda Avenida, esquina da rua 163, em Miami, o Agente Especial Héctor Pesquera, se consagrava a maltratar cinco cubanos, encerrados em suas jaulas de castigo e a chantagear suas famílias.
O livro Miami-Washington: la fillière terroriste du FBI (Miami-Washington: a conexão terrorista do FBI), do jornalista canadense Jean-Guy Allard, explica como Pesquera e seus especialistas da contra-inteligência não deram a menor atenção às atividades dos terroristas que destruíram as Torres do World Trade Center para orientar todos seus esforços em satisfazer as exigências dos cabecilhas de grupos miamenses da extrema direita. O livro será lançado proximamente na capital francesa.